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ORGAO PARA AUMENTAR EXPORTAÇÃO






Dev erá ser aprovado pelo Reunião de Pe- pncidcde ocioso existente no indústria de seu
ritos lnterncciono!s sóbre Capacidade OCIOSO o pos ~ a esr ossez de matéria-primo, bem como
cricçôo de uma oçencío internacional de infor- a f·alt.:J de rnõo-de-obro especializada, ao passo
mações sôbre oportundades comerciais e indus- que é o[,'y,dante o mão-de-obra desqualificoda.
trios a fim de dinamizar as economias em r:!e-
senvolvirnento. C rep: esentcnte de Israel identiíicou tam-
bérn o folta de rr.cterto-primo como rozõc pc-o
o órgóo que funcionaria sob o égide dire- O formação de críosidode industrial em seu pois.
ta da Unido - entidade da ONU para ossuntos
industriais - viril' cobrir uma lacuna até hoje Por suo vez, o economista brasileiro Cor-
existente já oue nenhum dos organismos eco- 105 Tovores revelou que no Brasil essas causas
nômicos mtemocionois tem exercido a fur.çõo não poder-em 5(;1 citados como resporisóveis
de agência informadora e ativadora das opo > por nosso copor lacei e ocioso industrial. Disse
tunidades comerciais que ajudem a oumentc. êl a ccpocidode de exportação dos paises em de- primo I1ÓOse tem revelado como principcl fator
senvolvrrnento. limitante do USL~ do capacidade instalado, até
pelo contróriu. Citou, como exemplo, o fato
(XPERitNClf de q..e SOI:Jra cI~.jedão no mercado e, no enterto,
o indus.tr io têxtil em nosso pois apresenta um
O documento apresentado pela Secreta 'ia indt ie elevado ele capacidade ocioso. Afirmou
técnica do Unidc, apresentado à Reunião de o técriico b!a:;i'eiro que nossos principais pro-
Peritos, j.j continha recomendação no sentido blemas seriam (! hrnitoçõo do mercado interno,
da criação de um organismo que se ocupos-.c o dificc.ldcde de concorrer no mercado interna-
da coleto e dífusõc de informações s6bre opor- clonol e o avanço tecnológico não acompanha-
tunidades comerciais para os paises em desen- do devidamente
volvimer-to e de análise e solução para proble-
mas de copocrdcde ociosa nas indústriais dêsses ,Jdt'C l.iosttet-o, o economista J. L. Almei-
paises. do [!'J~'" c ' IrmO.1 C'Tl suo intervenção que cs
No opiniõo de maioria dos técnicos, uma dificuldades de rnensuroçõo do capaciclade ins-
dos principais causas do capacidade ociosa nas talado oodem ser "contornodos" grupando os
áreas penf eric cs f: a limitação dos seus merca- industrics por sues caracteristicas peculiares e
dos internos':! r. pequeno agressividade comer- que o rJla,Jnc.sllco das causas e efeitos sótre c
cial para cxportoçõo Por isso, quando levado utuiz açõo da cpoc ídode ocioso tornam-se mais
o debate o cssunto obteve o apoio de todos os objeti .cs ouondo cnolisodos por setor industriul.
po-ticipontes do encontro.
Além disse, resumiu Almeida Bello, deve-
Uma .)utl G questão que podere redundar se do- esuer.ioí atenção 00 problema de trens-
em recornendcçõc aprovado pelo Reunião de fe",ncia de tectoloqio. Sôbre isso citou a foto
Peritos em Copccidode Ocioso é o orqoniz oçõo de q'JC nó indúsf ric de bens de capitel, com o
de grupos de emprêsas com produção afim, ovcr-;o do te(nc·~ogia, as emprêsas sáo ~0r;a-
cujo finalidade é G de realizar promoções inter- dos o importar neves equipamentos, aumentan-
nncionois conjuntcs, Equivaleria à formação ce do o copccrdodc ocioso dos instalações já exis-
consórcios ínte-nocionois com objetivos corr-er- tentes
ciois.
J vos 00 flnoncornento dos vendas paro o ex+e-
riur bem como suo promoção e o serviço após
o representante do índio, K. L. Saxseno, vendo tem rrr.portôncio decisivo poro cssequ.or
afirmou que uma dos pri'ncipais causas da ca- um fluxo ccntir.uc dos exportações.
iNDÚSTRIA CEARENSB Página 11
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